segunda-feira, 30 de maio de 2011

O que você diria a uma amiga que está grávida?


A Revista Crescer criou uma série de vídeos para divulgar seu curso de gestante, que é feito on line e gratuito... na minha opinião, uma boa saída para aquelas mamães que assim como eu, ficam confusas no final da gravidez e perdem todas as datas do curso da maternidade... rsrsrsrs.




Mas o que eu achei mais legal foi a ideia de mães darem conselhos/dicas para as grávidas... e vou dar minha contribuição por aqui mesmo:

- Durante a gravidez você vai encontrar gente que está te achando linda, e outras que acham que você carrega um filhote de baleia... para seu próprio bem, acredite nas primeiras.

- Os dias que antecedem os ultrassons são torturantes, mas o alívio de ver que seu bebê está crescendo forte e saudável faz toda essa ansiedade valer a pena.

- Não dormir direito, não conseguir calçar os sapatos, o malabarismo na hora de tomar banho, vão fazer com que você deseje absurdamente que este martírio acabe... mas respire e aproveite, você sentirá MUITA falta da sua barriga.

- Por mais que você planeje tudo, alguma coisa vai sair fora do esperado, e é aí que mora a beleza deste momento.

- Aproveite para descansar na maternidade enquanto você tem todo o suporte profissional... o seu bebê só vai acordar pra vida mesmo quando chegar em casa.

- Você vai ter que aprender a lidar com o fato de que antes o bebê na sua barriga era só seu, e agora ele pertence ao mundo (é essa ideia, né?) e o "mundo" vai querer pegá-lo - o que faz com que ele volte pra você quando está com fome, chorando ou precisando cuidar da higiene (e isso vai durar a vida inteira, tirando a parte de cuidar da higiene, eu espero...).

- Aquele choro de fome às 3 da madrugada vai te tirar do eixo às vezes, e do sério também, mas é só olhar pra carinha do seu bebê que tudo passa, até o sono.

- Cuidado com quem você vai tirar suas dúvidas, se a pessoa não teve uma boa experiência vai acabar te passando uma visão distorcida da realidade.

- Às vezes você vai querer desesperadamente que seu filho durma pra ter um tempo só seu... mas se esse tempo for longo demais você vai começar a ficar aflita e sentir saudades dele.

- E por fim, vai descobrir que o amor de mãe pra filho é um amor que dói. Dói de felicidade quando ele ri pra você. Dói de sofrimento quando ele sente alguma dor. Dói de plenitude de saber que ele saiu de dentro de você. Dói de saudades se ficamos um tempo longe. Dói porque é imenso, infinito, e talvez porque um coração só seja incapaz de abrigá-lo...






quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mamãe (não)sabe tudo!

Quando eu me casei, há quase 6 anos atrás, eu dizia pras pessoas que esperaríamos uns 5 anos pra ter o 1º filho (sim, porque na festa já estavam me perguntando isso - o que eu chamo de "ansiedade alheia"). Era um tempo razoável em que as pessoas pausariam as cobranças e o que eu achava necessário pra me preparar. Eu pensava assim: eu fiz 4 anos de faculdade pra ser capaz de administrar uma empresa, logo, pra poder criar um ser humano, eu precisaria desse tempo ou mais pra aprender tudo e poder desempenhar esse papel de enorme responsabilidade (começava aí minha megalomania materna).

Confesso que nesse tempo li algumas coisas esporadicamente, sobre vários assuntos, mas nada muito profundo. Na prática, pude acompanhar pela primeira vez de perto o nascimento e desenvolvimento do meu priminho Caio, mas a mim cabiam as difíceis tarefas ligadas ao setor de entretenimento. Lembro-me de um dia que precisei ficar de babá, mas não sem a garantia de que ele já havia feito cocô e que não seria necessário trocar a fralda (eu não tinha noção de como era esse procedimento!), e então fiquei sossegada. Mas como a lei que rege os bebês só pode ser a Lei de Murphy ("Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará") é claro que ele fez um mega cocô, desses que a gente sente que desandou alguma coisa... conclusão: tive que pedir ajuda pra ele, que tinha 2 anos na época, e graças a Deus já falava, pra ir me mostrando o que eu precisava fazer (sem contar a parte que eu o larguei em cima do trocador pra pegar água quente, e que ninguém sabe até hoje, mas eu pedi pra ele ficar quietinho e ele ficou!).

Enfim, aí fiquei grávida, e ao longo dos 9 meses, por mais livros que eu comprasse, consegui apenas me inteirar sobre as mudanças que estavam acontencendo comigo e com aquele aquele bebê que crescia dentro de mim (afinal, saber em que mês se desenvolvia cada coisa já era demais para o meu "cérebro grávido"), e acabei deixando as questões práticas pra quando o João estivesse aqui fora.

Bom, escrevi até agora só pra dizer que é impossível sabermos de tudo, mesmo que o nome "mãe" muitas vezes traga isso embutido em seu significado. Algumas (pra não dizer, muitas) vezes você não saberá porque seu filho está chorando, mas tentará de tudo, até que uma hora acerta. Esse negócio que dizem que a mãe distingue cada choro de seu filho não é uma regra, e eu me perguntava que mãe eu era se não conseguia entender meu próprio filho. Mas a verdade é que algumas vezes nem eles sabem porquê choram!

Outra coisa, não saber de tudo evita que soframos por antecipação. Assim, de que adiantaria, por exemplo, eu ter aprendido tudo sobre parto normal se depois seria impossível meu filho nascer assim?

E garanto que, aprendendo na prática, conforme as coisas vão acontecendo, dá certo sim... Por exemplo, bastou uma vez de roupa molhada pra eu aprender que ao trocar a fralda de um menino tem que colocar o pipi pra baixo!!  (E que nunca, em hipótese nenhuma, se deve deixar uma criança sozinha em cima do trocador, cômoda, etc, por mais que ela tenha prometido pra você que não vai cair!)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Bullying?? Já??

E daí que eu fui pesquisar mais profundamente sobre como era essa tal de "blogosfera materna", o que as mães escreviam, os assuntos mais recorrentes, e me deparei com o tal do termo "bullying materno". Primeiro pensei que as coisas deviam estar adiantadas mesmo, já que achei que precisaria entender mais sobre o assunto quando meu filho fosse pra escola e tal... Depois pensei que estivesse ligado aos quilos a mais que passamos a carregar depois da gravidez, e achei que fosse alguma chacota relacionada ao fato... Santa ignorância!

O que eu vi é que, assim como na escola, alguns grupos se formam para defender uma certa ideia ou modo de agir, e verdadeiros embates são formados. Das poucas coisas que li, (sim, porque depois de algumas  fiquei até com medo de continuar a ler, e de começar a escrever aqui) são mães defendendo o parto natural contra aquelas que fizeram cesárea, amamentação exclusiva X alimentação complementar, mães que trabalham X mães que cuidam dos seus filhos... Enfim, situações diversas. E claro que são diversas! Afinal, nenhuma mãe é igual à outra mãe, e nenhum filho é igual a outro filho.

E gente, pelo amor de Deus, geramos e estamos criando novas pessoas para o mundo, e uma das coisas fundamentais que temos que ensinar é sobre a diversidade que eles encontrarão pela frente, caso contrário ou eles se tornarão seres preconceituosos e intolerantes, ou sofrerão muita nessa vida!
Nenhuma mãe age achando que possa prejudicar seu filho, a intenção é sempre acertar, algumas vezes erramos é claro, mas faz parte de todo esse processo maluco que é a maternidade. Por isso não condeno nem defendo nenhuma postura, pois cada uma sabe da sua situação, e busca encontrar a solução mais adequada para aquele momento. Além do que, aquilo que serviu pro meu filho pode não servir pro seu.
Então vamos respeitar as diferentes opiniões! E vamos fazer disso uma soma de experiências, porque nem tudo precisa ser igual.

*se alguém ficou curioso (a), o João nasceu de cesárea com 38 semanas, pesando 4.385 Kg, e desde o nascimento até agora ele mama no peito e também o complemento.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O fim é só o começo....

Juro que eu tentei começar esse blog quando estava grávida, afinal, assim como eu pesquisava (contra a indicação da minha médica) no "Dr. Google", outras mulheres deviam fazer o mesmo, e assim poderia ajudar de alguma forma... Mas quando me disseram que os 9 meses passam voando, não acreditei, apesar de ser a mais pura verdade.

Por ter trabalhado até quase o 9o mês, e ter sentindo um sono sobrenatural durante a gravidez toda, acho que o tempo passou mais rápido ainda, e essa ideia foi adiada.
Aí acabei registrando o nome desse blog para poder divulgar a lista do chá-de-bebê, e assim ele começou a ser utilizado... (Sim, apaguei o post da lista, afinal agora não interessa mais quantas mamadeiras foram compradas, ou o que estava faltando comprar...).

Do chá ao nascimento foi um piscar de olhos (sim, não é exagero!)... aí o João chegou, e veio com toda a inconstância que a maternidade traz, principalmente a primeira. Mas agora eu poderia escrever sobre tudo aquilo que era novo pra mim e que estava aprendendo na prática. E o tempo foi passando...

A verdade é que comecei esse post em fevereiro! E ele está nos meus rascunhos desde então...

Acho que precisava definir como seria minha vida de agora em diante pra poder enfim me aventurar por novas terras (como se todas as novidades já não bastassem!!) - sim, a blogosfera é algo novo pra mim (na verdade, não conhecia esse termo até semana passada).

Bom, resumindo: eu sou a Tatiana, mãe de primeira viagem do João, que já está com 4 meses 22 dias e 3 horas e 26 minutos...e eu PROMETO que agora esse blog desencanta!