Um dos motivos pelos quais eu acabei "abandonando" esse blog foi a súbita alteração que aconteceu no meu currículo.
Em junho, eu contei aqui o meu dilema sobre voltar ao trabalho ou sair para me dedicar integralmente ao meu filho, e na época a 2ª opção acabou vencendo. Depois da dureza de ter que assumir essa escolha, da adaptação à nova rotina, e das delícias de poder acompanhar cada novidade do João de perto, eu comecei a pensar como seria conciliar as duas coisas quando eu precisasse quisesse voltar ao mercado de trabalho.
Eu sabia que no curto prazo não gostaria de ter um trabalho "8 às18", porque achava que seria necessária uma certa flexibilidade para poder estar por perto quando quisesse precisasse, e por isso comecei a pesquisar e ler histórias de mulheres que haviam passado por isso. Foi assim que eu cheguei ao movimento das "mompreneurs", ou seja, mães que resolveram empreender para conseguir ter essa tal flexibilidade, e que dessa forma conciliavam a carreira e a criação dos filhos. Achei perfeito. E nisso acabei chegando ao site Cia das Mães, que reúne muitas dessas mães, que contam suas histórias, vendem seus produtos, e ainda tem muitos artigos sobre o tema. Li muito a respeito, e fui armazenando tudo para que me fosse útil dali 1 ano, que era quando pretendia voltar.
Pois em certo dia de julho, recebi uma atualização do blog da Cia das Mães com o título "Intermediação de negócios", no qual uma marca de roupas infantis estava sendo vendida. Na hora senti que aquela talvez fosse minha oportunidade, mesmo não sendo no tempo antes definido por mim. Conversei com minha mãe, minha já provável sócia de um negócio que eu ainda nem tinha, e que deu a maior força e achou que deveríamos tentar (gracias, Mãe!). Entre negociação e finalização da transação demorou uns 15 dias (entre as partes envolvidas né, porque o que depende de transferência de CNPJ, alteração, e blábláblá, melhor nem comentar!!).
E cá estamos nós, ainda tentando "botar a casa em ordem", determinar processos, conhecendo o cliente, e tudo aquilo que aprendi na faculdade de Administração e que achei que não fosse usar tão cedo. Posso dizer que, no meu caso, pegar "o bonde andando" talvez tenha sido a melhor solução, pois sabe-se lá quanto tempo eu demoraria pra começar do zero. Mas também teve seus "contras", já que ainda estamos tentando deixar com nossa cara. O melhor de tudo é que a marca trabalha com roupas para bebês e crianças, ou seja, "meu assunto preferido nos 2 últimos anos" e que por enquanto, só tem loja virtual, ou seja, home-office (meu sonho alcançado!).
Vou dizer que pra mim ainda é uma loucura administrar João-pedidos-blog-site-dúvidas-casa-comida-roupa lavada tudo ao mesmo tempo e agora, e que ainda não consegui estabelecer a rotina separada de cada papel que eu preciso desempenhar, mas até que estou me saindo bem... Mas claro, não sem a ajuda da minha mãe-sócia que é muito parceira, além de ser uma pessoa muito talentosa e criativa, ou seja, a artista da marca.
E agora na verdade tenho dois filhos, que estão crescendo juntos e que eu espero que virem adultos fortes e saudáveis! (Xô aquela histórias de não-sei-quantas mil empresas fecham no primeiro ano!).
Bom, hora do merchan, né? Apresento a vocês a Quanto Menor Melhor, ou QM2 pros íntimos:
Roupas descoladas para bebês e crianças!
(PS - E aqui o post no blog da Cia das Mães que conta sobre o negócio)
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