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terça-feira, 19 de julho de 2011

Muito prazer, Sr. Brócolis!

Preciso registrar esse fato, até então inédito na minha vida: eu, por livre e espontânea vontade, peguei uma bandeja de brócolis no supermercado, e ainda escolhi a mais bonita!!

Explico: tenho uma grave ligeira aversão a esse vegetal... Deve ter alguma relação com o cheiro que fica pela casa (mais conhecido como "fedô", mesmo). Conto nos dedos de uma mão (tá bom, em metade dela vai...) às vezes que eu comi camuflado no arroz.

Mas... A maternidade muda tudo... E acaba com essas frescuras também. Traz a responsabilidade de se formar um ser humano, e a neurose vontade de acertar.

Ser mãe é quebrar velhos paradigmas, mudar hábitos, buscar o melhor. É entender que somos "exemplo" agora, e que precisamos fazer aquilo que queremos que nossos filhos também façam.

O próximo passo é criar coragem pra comprar a bandeja de fígado...



Essa é a prova de que o brócolis estava lá (junto com a couve-flor, vejam só!)
e outras coisinhas saudáveis

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Atualizando o CV

Imagine um trabalho onde você demora alguma horas pra organizar uma planilha, e quando ela já está bonitinha vem alguém e deleta... e você tem que fazer tudo de novo... e de novo, e de novo...

Ou então um emprego em que a hora do almoço não é fixa, depende das necessidades do chefe ou do cliente. E isso também vale pro horário de entrada e saída, o que muitas vezes não significa nada, porque pode soar um alarme e você tem que estar a postos seja a hora que for.

E o pior, um trabalho em que você se esforça ao máximo, tenta fazer tudo perfeito, literalmente dá o seu sangue, mas na maioria das vezes isso nem é reconhecido.

Pois é, esse é o meu emprego atual: sou uma full time mom.

E sim, foi escolha minha. Apoiada e amparada pelo meu marido e companheiro de jornada, Alexandre.

A planilha representa tudo aquilo que passou a acontecer em looping na minha vida: mamadeiras, fraldas, louça na pia, roupa pra lavar e passar, casa pra arrumar... um trabalho sem fim... Meu chefe é o João. O alarme, seu choro.

E aí você me pergunta: "Por que raios você fez essa escolha se só falou coisas ruins?". Porque sobre as coisas boas eu não preciso falar, isso já está intrínseco à opção de "parar de trabalhar pra ficar com meu filho", e elas são infinitamente maiores do que as ruins. E por isso as pessoas acham que essa é a decisão mais fácil a se tomar, "já que eu vou ficar em casa SÓ cuidando do filho".

Pois bem, NÃO foi uma decisão fácil, tive que abrir mão de várias coisas, mas pesando tudo achei que o mais importante nesse momento era acompanhar o desenvolvimento do meu filho de perto.

Se estou feliz? Muito! Poder ver cada descoberta dele, cada coisa nova que ele começa a fazer, dar colo quando ele precisa, alimentá-lo, e ver aquele sorriso acompanhado de um brilho nos olhos (aquele que o João dá só pra mim) não tem preço.... ou melhor, pagaria qualquer preço por tudo isso... até aguentar os julgamentos e comentários maldosos de que estou fora do padrão feminino atual que consegue conciliar tudo (eu pedi pra alguém queimar o sutiã?? Não né, então...).

Como li em um comentário de um blog (que não lembro qual) outro dia, estou em "stand by da carreira corporativa", mas trabalhando como nunca antes trabalhei na vida! E no projeto mais lindo de todos: meu filho...