segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A pressa é inimiga mesmo

Olha a cena: a mãe, sentindo-se muito esperta ao perceber que tudo estava calmo, resolve adiantar o preparo da papinha do bebê. O bebê está na sala, sentadinho, brincando no tapete com seus brinquedos, como costuma fazer algumas horas do dia.

A mãe lá, entretida picando os legumes, mais especificamente a cenoura, quando um choro estridente interrompe sua concentração. "Será que tombou pra frente?", "será que caiu pra trás?" - lembrando que ele estava em um tapete próprio e rodeado de almofadas, portanto a mãe não é tããão irresponsável assim.

Mas enfim, faltava tão pouco pra colocar tudo na panela e ligar o fogo... Só umas cenourinhas... Na ânsia de querer finalmente terminar uma coisa otimizar o tempo, a mãe acelera o processo, cortando com velocidade e mais força, quando de repente... Zapt (qual a onomatopéia para faca cortando??). Foi-se uma tampa do dedo.

Bebê continua chorando... E a mãe com a mão já toda ensaguentada (quanto de sangue é possível ter na ponta do dedo???) vai até a sala e vê que está tudo como antes. Era uma grave crise de "manha". Agora potencializada, já que a mãe corre procurando coisas pra fazer um curativo e parar o sangue enquanto o bebê chora cada vez mais.

E nessa tentativa de fazer tudo correndo, ao mesmo tempo e agora, eu acabei não colocando a sopa aquela hora, deixando o bebê chorar mais tempo, com um curativo mal-feito, tendo que limpar vários pingos de sangue pelo chão, com um toalha manchada pra lavar, e um tempero novo na sopa... Será que dedo de mãe faz bem pro filho?

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